O novo programa do INSS segue tentando diminuir as filas, porém o problema ainda continua enorme.
Em uma recente edição do Jornal Nacional, transmitida ontem (19), o renomado jornalista William Bonner detalhou o novo programa lançado pelo INSS com o objetivo de reduzir as longas filas de espera por benefícios previdenciários.
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No entanto, Bonner destacou que, apesar das melhorias, a análise dos pedidos ainda permanece um processo demorado.
Atualmente, o INSS opera com sistemas mais automatizados, permitindo que muitos procedimentos sejam realizados de forma remota, seja por meio de dispositivos móveis ou computadores. Ainda assim, a demanda continua alta.
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Filas do INSS (Reprodução/Internet)
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Antes do lançamento deste programa em julho deste ano, quase 1 milhão de pessoas aguardavam atendimento, sendo a maioria delas em busca de benefícios assistenciais, como aposentadorias. Além disso, quase 600 mil pessoas esperavam por análises médicas, especialmente as relacionadas à perícia médica.
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O governo anunciou planos para reduzir o tempo de espera para 45 dias e ofereceu incentivos financeiros aos servidores que analisam os processos além do horário de trabalho.
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Dados recentes, até 28 de agosto, indicam que o número de pedidos havia diminuído para 1.691.000, uma queda de 5,7% em relação a junho.
Um beneficiário do programa, Rui, que estava afastado do trabalho devido à depressão, expressou sua frustração por esperar desde abril pela perícia do INSS, agendada para 13 de novembro deste ano. Ele enfatizou a importância de receber os benefícios pelos quais contribuiu ao longo de sua carreira.
A repórter do Jornal Nacional esclareceu que, quando o governo se refere à redução das filas, está principalmente abordando os requerimentos iniciais, ou seja, a primeira etapa dos processos. Isso não inclui recursos, solicitações de revisão de benefícios ou contagem de tempo, o que elevaria a fila para mais de 7 milhões de processos, de acordo com o Ministério da Previdência.
Filas do INSS (Reprodução/Internet)
O ministro Carlos Lupi anunciou que, desde o início do programa, 200 mil pessoas já saíram das filas. Ele se comprometeu a garantir que até dezembro todos estejam dentro do prazo legal de 45 dias de espera.
Além disso, o ministro anunciou uma nova medida para quem aguarda o auxílio-doença: a partir da próxima segunda-feira, as pessoas poderão apresentar o atestado médico diretamente pelo sistema INSS ou pelo telefone 135.
Bonner também informou que o governo convocou 1.250 servidores aprovados em concursos para reforçar a equipe do INSS.
Quanto tempo o benefício fica em análise?
A análise do requerimento de auxílio-doença pelo INSS está sujeita a novos prazos estabelecidos a partir de junho de 2021. Conforme as alterações, o INSS tem a obrigação de fornecer uma resposta referente à solicitação desse benefício em um prazo máximo de 45 dias. Isso significa que os requerentes devem aguardar até 45 dias para receber uma decisão sobre a concessão ou não do auxílio-doença. Essas mudanças visam agilizar o processo e reduzir as filas de espera por benefícios previdenciários.
Fonte: Globo.
