Na bancada, William Bonner repercutiu caso de massacre e aproveitou para expor nova regra da emissora
William Bonner, âncora e editor-chefe, precisou paralisar o Jornal Nacional, da Globo, nesta quarta-feira, dia 5, para ler um comunicado ao público.
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Após mais um ataque às instituições infantis, a direção do canal decidiu mudar suas regras. Mais cedo, um homem invadiu uma creche de Blumenau, no estado de Santa Catarina, onde deixou 4 crianças mortas e outras 2 feridas.
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Na semana passada, um aluno, de 13 anos, matou uma professora, de 71, numa escola da Vila Sônia, na Zona Sul de São Paulo. Ambos faziam parte de um grupo na internet que enaltece o famoso caso do massacre de Columbine, nos Estados Unidos.
Por causa disso, a Globo decidiu mudar a forma de como dar esse tipo de notícia. “Os veículos do Grupo Globo tinham há anos como política publicar uma única vez o nome e a foto de autores de massacres como o ocorrido em Blumenau”, começou lendo William Bonner.
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Visivelmente incomodado com o assunto, o profissional continuou com o comunicado ao vivo. “O objetivo sempre foi evitar dar fama aos assassinos para não inspirar autores de novos massacres. Essa política muda hoje e será ainda mais restritiva”, ressaltou o jornalista.
“O nome e a imagem de autores de ataques jamais serão publicados, assim como vídeos das ações. A decisão segue as recomendações mais recentes de prestigiados especialistas no tema, já que dar visibilidade para agressores pode servir de estímulo a novos ataques”, concluiu.
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Segundo informações do Jornal Nacional, estudos apontam que os autores desse tipo de crime, como os massacres em escolas, buscam exatamente essa notoriedade.
O que está acontecendo com a Globo?
Há mais de 1 ano, a empresa da família Marinho vem promovendo uma série de mudanças internas. Depois de vender suas instalações de São Paulo e escolher pagar aluguel no mesmo local, a platinada passou a romper vários contratos no jornalismo e no entretenimento. Agora, principalmente os artistas, são chamados apenas por obra definida, sem vínculo de longa data. A ideia, como foi dito, é diminuir os gastos com salários milionários.
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