William Bonner promove quebra de roteiro ao vivo no JN e expõe cenário desesperador em discurso: “Tragédia”

William Bonner quebrou o protocolo no Jornal Nacional (Foto: Reprodução/TV Globo)

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William Bonner abriu uma exceção no Jornal Nacional, da TV Globo, de hoje, e fez um discurso emotivo sobre as 8 mil mortes causadas pelo novo coronavírus

William Bonner acabou quebrando o protocolo no Jornal Nacional desta quarta-feira (6) e fez um discurso sobre o momento doloroso que todo o mundo vive com a pandemia do novo coronavírus. Em 1 minuto e 30 segundos, o âncora do maior telejornal da TV Globo analisou o atual momento de forma muito honesta, ao lado de Renata Vasconcellos.

O jornalista iniciou sua fala mencionando alguns números. “Você já nem deve lembrar, mas na quinta passada eram 5.901 mortos. Os números vão aumentando desse jeito, cada vez mais rápido, dando saltos, e vai todo mundo se acostumando, porque são números. Um número muito grande de mortos em um desastre, de repente, sempre assusta”, disse o apresentador.

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William Bonner continuou: “As pessoas levam um baque. Morreram mais de 250 pessoas em Brumadinho. É uma tragédia. Nos Estados Unidos, em 2001, morreram quase 3 mil nos Atentados do 11 de Setembro. 3 mil, assim, de repente. Mas quando as mortes vão se acumulando ao longo de dias e de semanas como acontece agora na pandemia, esse baque se dilui e as pessoas vão perdendo a noção do que seja isso”.

E CONTINUOU

O jornalista reforçou a gravidade do problema que todo o Brasil tem passado atualmente. “8 mil vidas se acabaram. Eram vidas de pessoas, amadas por outras pessoas. Pais, filhos, irmãos e amigos conhecidos. Aí o luto, de tantas essas famílias vai ficando só para elas, porque as outras pessoas já não têm mais como refletir sobre a gravidade dessas mortes, que vão se acumulando todo dia, todo dia…”

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JORNALISTA ENCERROU DE FORMA ARRASADORA

Por fim, William Bonner refletiu sobre a tristeza de tantas pessoas. “Hoje, são 8 mil e 500. Amanhã. a gente não sabe. Quando é assim, o baque só acontece quando quem morre é um parente, um amigo, um vizinho. Ou uma pessoa famosa”.

Autor(a):

Eu sou Paulo Damião, jornalista formado pela FIAM-FAAM, em 2020. Trabalho com celebridades desde 2017 e admiro tudo o que envolve o mundo dos famosos e da televisão. Já entrevistei artistas, participei de coletivas de imprensa e sou responsável por desenvolver vários especiais de destaque no TV Foco.Meu email é paulo.vitto@otvfoco.com.br

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