William Bonner se complica após notícia de assassinato ao vivo na Globo e é chamado para depor na Justiça

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William Bonner não foi indicado ao prêmio de "melhores do ano" da Globo (Foto: Reprodução/Globoplay)

William Bonner leu, ao vivo na Globo, notícia sobre depoimento de porteiro que cita Jair Bolsonaro nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco (Foto: reprodução GloboPlay)

William Bonner leu, ao vivo na Globo, notícia sobre depoimento de porteiro que cita Jair Bolsonaro nas investigações sobre o assassinato de Marielle Franco (Foto: reprodução GloboPlay)

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Parlamentar aliado a Bolsonaro quer a presença de William Bonner e poderosos da Globo na CPI das fake news da Câmara dos Deputados

Âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, da Globo, William Bonner poderá ser convidado para depor na CPI (Comissão de Inquérito Parlamentar) das fake news da Câmara dos Deputados, após revelação bombástica lida pelo comunicador sobre um suposto envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no assassinato da vereador Marielle Franco – PSOL do Rio de Janeiro -, e seu motorista, Anderson Gomes.

Com a repercussão da reportagem bombástica veiculada no telejornal de maior audiência da Globo na noite da última terça-feira, 29, o deputado José Medeiros (Podemos-MT), simpático ao presidente Jair Bolsonaro, apresentou um requerimento à CPI das fake news para convidar William Bonner, e a alta cúpula do jornalismo e direção da Globo para prestarem esclarecimentos sobre “ataques midiáticos” e “métodos jornalísticos” da emissora.

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Além de William Bonner, constam no requerimento apresentado pelo parlamentar, o diretor-geral de jornalismo da Globo, Ali Kamel, o diretor-geral da emissora, Carlos Henrique Schroder, além do presidente do Grupo Globo, Roberto Irineu Marinho.

Na reportagem veiculada no Jornal Nacional, o repórter Paulo Renato Soares mostrou com exclusividade detalhes do depoimento de um porteiro no qual moram o presidente Jair Bolsonaro e um dos presos suspeitos de assassinar Marielle Franco. Na matéria da Globo, o porteiro citou o nome de Bolsonaro como tendo autorizado a entrada do suposto criminoso horas antes do assassinato da vereadora e seu motorista em março do ano passado.

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Ao vivo, William Bonner leu uma nota introduzindo a matéria que cita Bolsonaro. Imediatamente à exibição da matéria, o presidente se manifestou por meio das redes sociais negando participação no crime que ceifou a vida de Marielle Franco. Ainda, o mandatário partiu para o ataque contra a Globo, chamando a emissora de “esgoto” e ameaçando colocar empecilhos na renovação de concessão pública da empresa.

Na noite dessa quarta-feira, 30, William Bonner leu uma nota divulgada pela Globo em que rebate os ataques de Bolsonaro e diz lamentar que o presidente utilize impropérios para se referir à emissora, e ressaltar que o JN fez jornalismo “sério” e com “responsabilidade”.

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Vale ressaltar que, caso seja convidado, William Bonner e os demais representantes da Globo não são obrigados a prestarem depoimentos uma vez que eles não foram convocados.

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