Após ter a voz de William Bonner calada, a Globo tomou uma decisão radical e decidiu recorrer após a justiça impedir divulgações sobre Flávio Bolsonaro
Na sexta-feira, foi divulgado que a Globo, consequentemente o jornalista William Bonner também, foi censurada pela justiça e impedida de apresentar ao público qualquer documento referente às investigações sobre o senador Flávio Bolsonaro, que vem sendo acusado pela justiça de comandar esquemas de rachadinha com a ajuda de seu ex-assessor, Fabrício Queiroz.
A emissora carioca, é claro, estava preparando os documentos e uma super reportagem com o que ainda restava para ser exibido no Jornal Nacional, o principal produto da emissora carioca no jornalismo. Após essa censura, que calou a boca de William Bonner e Renata Vasconcellos, a emissora tomou uma decisão: irá recorrer.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
+Após 13 anos de casamento e discrição, Wanessa expõe Marcus Buaiz e quebra tudo com foto: “Um dia”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essa decisão foi anunciada na noite deste sábado no Jornal Nacional por Flávio Fachel: “A Globo respeita ordens judiciais, mas lamenta esse cerceamento da liberdade de informação, uma vez que a investigação em questão é de interesse de toda a sociedade. A Globo recorrerá da decisão assim que for notificada”, disparou.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O que diz o acusado
Quanto a Flávio Bolsonaro, surpreendentemente ele alega ser inocente das acusações, mas defende a censura imposta contra a Globo. “Não tenho nada a esconder e expliquei tudo nos autos, mas as narrativas que parte da imprensa inventa para desgastar minha imagem e a do presidente Jair Messias Bolsonaro são criminosas”, disparou.
William Bonner e Globo defendidos
Vale lembrar que vários órgãos, como a Abrarj, se pronunciaram contra a decisão da justiça de calar a Globo e William Bonner. “Consideramos qualquer tipo de censura prévia inaceitável numa democracia, sobretudo quando o alvo da cobertura jornalística é uma pessoa pública cujo mandato foi outorgado pelo voto”, disse a instituição.