William Waack entra na mira de mais uma emissora e pode comandar programa clássico

16/02/2018 às 19h20

Por: Renan Santos
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William Waack no Jornal da Globo (Foto: Reprodução/Globo)
William Waack pode comandar o programa Roda Viva na TV Cultura. (Foto: Reprodução)

William Waack pode comandar o programa Roda Viva na TV Cultura. (Foto: Reprodução)

Demitido pela Globo em dezembro do ano passado, após ser flagrado fazendo um comentário considerado racista, William Waack vem sendo disputado por duas grandes emissoras: Band e Record, que querem Waack como nova estrela do jornalismo. E agora, mais um canal pode entrar na disputa pelo ex-âncora do Jornal da Globo: a TV Cultura.

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De acordo com a jornalista Cristina Padiglione, o nome de Waack passou a ser especulado como novo apresentador do Roda Viva, programa de entrevistas que está há 32 anos no ar, sendo um dos mais longevos e conceituados da televisão brasileira.

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O atual apresentador da atração, o jornalista Augusto Nunes, deixará a TV Cultura no fim de março, quando vencerá o seu contrato com a emissora. Marcos Mendonça, presidente da Fundação Padre Anchieta (FPA), que gerencia o canal, pediu sugestões a Augusto para ocupar o seu posto de apresentador, e o jornalista acabou indicado Waack.

Ao longo das últimas três décadas, o Roda Viva foi comandado por 12 jornalistas: Rodolpho Gamberini, Augusto Nunes, Jorge Escosteguy, Rodolfo Konder, Roseli Tardelli, Heródoto Barbeiro, Matinas Suzuki Jr., Paulo Markun, Carlos Eduardo Lins da Silva, Lillian Witte Fibe, Marília Gabriela e Mario Sergio Conti.

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MANIFESTAÇÃO

William Waack se manifestou sobre a polêmica do ano passado, após a demissão da Globo. Na emissora, ele trabalhou por vários anos no comando do Jornal da Globo, até ser dispensado por conta de comentários racistas que fez enquanto estava fora do ar.

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Em entrevista ao canal do jornalista Marcelo Bonfá no youtube, Waack se expressou pela primeira vez em conversa com um profissional. Anteriormente, ele já havia feito um desabafo ao publicar um artigo no jornal Folha de São Paulo. “Eu estava brincando com Paulo Sotero, como acontece muito com apresentadores antes de transmissões, é até uma maneira de aliviar a tensão, o que não justifica o que eu disse, eu quero deixar isso bem de cara. Foi uma piada cochichada no ouvido de Paulo e esse trecho foi roubado por dois rapazes de dentro da Rede Globo. E o restante da história é conhecido”, iniciou Waack ao comentar sobre a polêmica.

Questionado se fez uma declaração racista, William foi direto: “Não acho que foi um comentário racista de jeito nenhum. Eu fiz uma brincadeira citando um amigo meu Gil Moura, cinegrafista, que foi acusado de não ser preto o suficiente. Ele saiu em minha defesa e foi acusado de não ser preto. Isso é racismo!”, comentou. “Quem não fala uma merda entre amigos? Quem é que está em um ambiente relaxado, brincando e não fala uma bobagem na qual não acredita? Por isso quero reiterar. Eu não fiz um comentário racista. Eu fiz uma piada. Piada não é manifestação racista. Um pensamento racista nunca poderá ser uma piada. Aqueles que se sentiram ofendidos, minhas desculpas, não era minha intenção. Não sou racista!”, concluiu.

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Autor(a):

Formado em jornalismo, fui um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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