Contratando Xuxa e Gugu e os colocando no horário noturno, a Record demonstra estar ativa em sua investida por um futuro vitorioso. Não por que esses comunicadores atingirão o primeiro lugar, isso é complicado de acontecer, mas pelo simples fato deles apresentarem programas maleáveis. Se Gugu está apresentando algo ruim, basta alterar o assunto para revitalizar a audiência. Da mesma forma Xuxa, quando perceberem que a atração amornou, mudam e está resolvido. É uma arma poderosa para atrair ou manter audiência.
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O formato garante outro ponto muito bom: como o telespectador é curioso, costuma dar uma olhada nos outros canais, sabendo da flexibilidade dos novos estilos da Record, sempre vai pensar em dar uma passada por lá para ver o que está no ar. Quando uma rede apresenta seriado, longa metragem ou novela não tem como utilizar esta artimanha.
Portanto, leitor, não é possível ficarmos apedrejando Gugu ou o novo da Xuxa pois, assim como ontem atingiram má audiência, hoje podem estar bombando. E por que isso é algo inteligente? Por que a Record está “convertendo” ( sic ) um inimigo, o controle remoto, em um parceiro. Enquanto todas as redes temem quando o telespectador pega no controle, é justamente nesse momento que a turma da rede dos bispos vibrará.
Nem sempre precisamos de uma bomba atômica para acabar com o Golias, e a Record entende bem dessas inspirações bíblicas.
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