Xuxa e Letícia Spiller quase foram sequestradas por irmãos obcecados pelas artistas
No auge de seu sucesso, em 1991, quando apresentava programa na Globo, Xuxa Meneghel e Leticia Spiller (sua paquita na época) quase foram alvo de um terrível sequestro, que foi impedido por ação da polícia.
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Os irmãos Douglas e Alberto Loricchio decidiram cometer o crime por serem “apaixonados” por Xuxa, e de acordo com depoimento colhido pela polícia, pretendiam levar as duas musas para São Paulo após o sequestro.
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Tudo começou no dia 7 de agosto, quando os irmãos estacionaram um automóvel Chevette, equipado com escopetas, em frente ao Teatro Fênix onde Xuxa se apresentava no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Estranhando o veículo, o soldado Durval Alves de Melo foi avisar aos dois ocupantes que era proibido estacionar naquela rua, os irmãos agiram e balearam o militar, o também soldado José Ailton do Nascimento foi em socorro do amigo e morreu no local. A polícia foi acionada, e uma troca de tiros se iniciou na rua Lineu de Paula Machado, onde um dos irmãos, Douglas, foi atingido e morreu.
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No veículo foram encontrados um revólver calibre 38, oito granadas de mão, duas bombas caseiras e uma de efeito moral colada com esparadrapo, além das escopetas de fabricação caseira. Também foi achado um mapa indicando a localização do Teatro Fênix, a casa de produção da Xuxa e as mãos de várias ruas da zona sul.
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Xuxa, que não soube do tiroteio imediatamente, ficou bastante assustada ao saber do caso e quis se mudar do Brasil. Marlene Mattos, diretora do Xou da Xuxa, disse ao Jornal do Brasil na época, que a segurança da apresentadora seria reforçada e que o clima era de muita insegurança. Meses antes, a Rainha dos Baixinhos já tinha sido alvo de outra quadrilha, que sequestrou, por exemplo, o empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio.