Xuxa e Letícia Spiller quase foram sequestradas por maníacos durante uma gravação no Teatro Fênix, zona sul do Rio de Janeiro
Xuxa quase foi vítima de um sequestro em 1991, no auge de seu sucesso no “Xou da Xuxa”, da Globo. A eterna Rainha dos Baixinhos se tornou alvo de um atentado com Letícia Spiller, que na época ainda era uma de suas paquitas.
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De acordo com o Notícias da TV, tudo aconteceu no dia 7 de agosto daquele ano, durante uma gravação do Teatro Fênix, onde a loira gravava a atração. Localizado no Jardim Botânico, na zona sul do Rio de Janeiro, o ambiente era cercado de seguranças, além da própria segurança da artista.
Naquela data em específico, Marlene Mattos, que cuidava da carreira de Xuxa, decidiu que era melhor elas entrarem pela entrada contrária à que costumavam entrar. No lado oposto, um soldado percebeu a presença de um Chevette parado com dois jovens em atitude suspeita.
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O automóvel estava equipado com escopetas na traseira e na frente para serem acionadas por meio de um dispositivo eletrônico fixado embaixo do painel. Após pedir que saíssem da rua, já que ali não era permitido estacionar, o soldado levou um tiro. Outro agente tentou auxiliar o colega, mas também foi baleado e morreu.
Douglas Loricchio, de 18 anos, foi morto, e seu irmão Alberto, de 21, ficou ferido após a troca de tiros. Eles vinham de São Paulo e tentavam levar Letícia e a “Ruça” – nome que deram à Xuxa – embora, já que eram apaixonados pelas loiras, de acordo com o tenente Wagner Villares de Oliveira ao Jornal do Brasil do dia seguinte.
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ARSENAL
Encontraram um revólver calibre 38, oito granadas de mão, duas bombas caseira e uma de efeito moral colada com esparadrapo, além das escopetas de fabricação caseira dentro do carro. Os sequestradores também possuíam um mapa com os sentidos das ruas da zona sul do Rio e os locais da casa de produção da apresentadora e do teatro.
MUITO MEDO
Xuxa ficou tão abalada com a história que ameaçou deixar o Brasil. Seus seguranças aumentaram de dois para seis profissionais. Marlene Mattos revelou que a jornada de trabalho da famosa era muito longa, tendo dias que ela saía mais de meia noite do Teatro Fênix. No dia do atentado, por exemplo, já passava das 13h e ela já estava trabalhando.
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