Aos 60 anos, Zeca Pagodinho está em aproveitando a vida em família em seu apartamento gigantesco no Rio de Janeiro
É impossível falar sobre samba sem citar Zeca Pagodinho. Referência, o cantor ficou eternizado por seus hits. Muito discreto em sua vida pessoal, o sambista contou detalhes de sua intimidade e abriu seu apartamento no Rio de Janeiro.
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Em entrevista à Quem, Zeca recebeu os jornalistas em sua casa que impressionou pelo tamanho. O apartamento duplex possui 542m² em um terreno de 500m² na Barra da Tijuca. Muito tranquilo, o cantor estava em sua sala assistindo ao seriado Chaves, do SBT. “Também gosto da Escolinha do Professor Raimundo, da Turma do Didi, Os Trapalhões e das novelas da tarde, como O Cravo e a Rosa e Escrava Isaura. Essas novelas de agora não vejo. Não tem nada de bom. Só ensina troço ruim”, disse Zeca.
Em sua casa estavam também sua esposa, Mônica, seus filhos e netos. A matriarca, inclusive, é quem reúne a família junta na sala para posarem para fotos. Coruja, Zeca disse que prefere quando a família está toda reunida em sua casa. “Quando eles somem daqui fico mordido. Por mim, moraria tudo aqui”, disse.
Zeca Pagodinho é um dos maiores nomes da música, por isso é comum que exista um assédio de seus fãs. Por conta disso, o cantor passa a maior parte do tempo em casa. “Faz falta a minha liberdade. Onde posso ir agora? A lugar nenhum. Só vou à gravadora, no BarraShopping, e já vou direto para o salão fazer as unhas. Tiro uma fotinha ou outra, mas não dá. Depois que inventaram esse negócio de celular com foto é um inferno. As pessoas perderam a noção das coisas. Fui no enterro do Paulinho Galeto e um cara queria que eu fosse na capela ao lado tirar uma foto com o defunto dele. Perdi a paciência com isso. E quando me pedem para cantar ‘Devagar, Devagarinho’? É para pedir para o Martinho da Vila”, disparou.
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Seu refúgio é no Xerém, bairro de Duque de Caxias, Baixa Fluminense. Lá, o cantor pode curtir a simplicidade sem o assédio. “Lá vou à feira e, quando vem alguém tirar uma foto, não é de lá. Vou ao botequim, sento na praça”.
Aos 60 anos, Zeca revelou que quer aproveitar mais a vida e curtir momentos ao lado da família. “Tenho pena, cara, de largar esse mundão aqui”, contou.
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Zeca, inclusive, já pensou em deixar o Brasil por conta da segurança. Esse medo, inclusive, o fez parar de subir nos morros do Rio. “Não vou mais. Morro não tem nem mais tendinha para tomar uma cachaça, comer uma linguiça, cantar um samba e não tem mais macumba boa para ir. Se eu for, vai vir todo mundo falar comigo, vai sair uma foto minha com um cara com metralhadora. Vão dizer que estava com uma metralhadora, vou fazer o quê?”.
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