Ambos namorando outras pessoas na época, Zefa da primeira versão de Pantanal escancara clima com Marcos Palmeira: ‘Desejo’

“Pantanal”, teve clima de romance entre atores.

É comum que vários pares românticos pulem da telinha para a vida real, afinal os atores passam muito tempo juntos e possuem cenas de intimidade, o que pode despertar os mais variados sentimentos e entre Giovanna Gold e Marcos Palmeira, intérpretes de Zefa e Tadeu na primeira versão de “Pantanal”, tiveram um “Desejo reprimido”, na época das gravações.

A primeira versão de “Pantanal”, escrita por Benedito Ruy Barbosa, foi exibida em 1990 pela extinta TV Manchete. Ao longo da trama, a empregada de Maria Bruaca, no remake interpretada por Isabel Teixeira, acabará se envolvendo com Tadeu (José Loreto), que com o tempo desistirá de vez de Guta (Julia Dalavia).

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Giovanna Gold que contracenou com Marcos Palmeira na primeira versão de “Pantanal”, revelou em entrevista ao Notícias da TV que rolou um clima romântico entre eles, onde ambos namoravam outras pessoas na época, o que acabou não evoluindo em um namoro entre os atores.

“Entre nós, rolou um momento romântico na estufa de plantas do estúdio. Nos declaramos, mas ambos estavam namorando. Eu adorava a namorada dele, ele adorava meu namorado. Então achamos melhor deixar só em cena. Deu certo. Era o desejo reprimido daqueles personagens”, explicou Giovanna Gold.

Os artistas já se conheciam antes de iniciarem as gravações da novela, pois eles estudaram no mesmo colégio, no Rio de Janeiro. Foi ai que a intérprete de Zefa confidenciou que na época da escola, Marcos Palmeira já despertava interesse nela.

“Era um garoto que se diferenciava dos outros porque ele tinha morado com os índios. Era único. Era filho de cineastas. Por isso ele chamava minha atenção. Nem nunca falei com ele na escola”, relembrou a atriz.

DESEJO REPRIMIDO

Um tempo depois eles se reencontraram nas gravações de “Pantanal”, quando Marcos Palmeira tinha 26 anos e Giovanna Gold com 25 anos. A atriz relembrou como foi o envolvimento dos personagens no folhetim.

“Quando minha personagem, Zefa, ouviu falar do Tadeu, interpretei com um plus porque queria brilhar, e a minha escola de interpretação é o jogo, é contracenar. Se a Guta estava desprezando o peão que avoa, a Zefa, que só conhecia aqueles hectares, se deslumbrava com a ideia de alguém como ela conhecer a outra margem [viajar entre as fazendas de Tenório e José Leôncio]”, explicou Giovanna.

Após o sucesso de “Pantanal”, e de seus personagens, onde Zefa e Tadeu se tornaram queridos pelo público, os atores comentaram sobre a química reprimida entre eles somente anos depois. O desejo continuou reprimido, já que eles nunca se relacionaram amorosamente, onde atualmente recorda do colega de profissão com respeito e afeto.

“Anos depois, fizemos um trabalho juntos, e apenas na cena final tivemos a oportunidade de conversar sobre esse desejo platônico. Se alguém falar mal de mim para ele, não sei se ele seria leal. Eu sei que sou. Leal ao que sinto, à legitimidade do meu sentimento. Se vierem falar mal dele, digo: ‘Não, nem fala, isso me entristece’. Gosto de quem gosta de mim. Vou aonde a vida me é fértil”, refletiu a intérprete de Zefa.

Giovanna Gold na época de Zefa em Pantanal e atualmente (Foto: Reprodução / Globo)