Zema já sabe: Demolição confirmada abala o metrô de BH, em MG, e substituto é decretado em 2025

Metrô de Belo Horizonte, Minas Gerais, é abalado com demolição. Romeu Zema (Novo) já sabe e substituto é confirmado

Inaugurado em 1986, o metrô de Belo Horizonte se consolidou como uma das principais alternativas de transporte público na capital mineira, conectando diferentes regiões e aliviando o trânsito da cidade.

Com a Linha 1 operando diariamente e transportando milhares de passageiros, o sistema metroviário é uma peça essencial para a mobilidade urbana, especialmente para quem depende dele para o trabalho, estudo ou acesso a serviços básicos.

Sendo assim, de acordo com os especialistas em transporte público do TV FOCO, qualquer mudança em sua estrutura ou funcionamento, portanto, tem reflexos diretos na rotina da população.

Foi por isso que a notícia da demolição da passarela da estação Calafate caiu como uma bomba entre os usuários do Metrô e mexeu com toda a rede de transporte público da região Oeste da cidade.

Acesso improvisado e críticas da população

Os passageiros que utilizam a estação Calafate devem redobrar a atenção. Destacando que, até mesmo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ficou ciente da situação na capital de seu estado.

A tradicional passarela em formato de caracol está sendo demolida. E, o acesso pela avenida Guaratan passou a ser feito por uma escada improvisada, estreita e íngreme.

A Metrô BH, responsável pelo modal, não informou quando a demolição acabará. Mas, confirmou que o processo faz parte de um pacote de modernização que estava previsto para acabar em março de 2025.

De acordo com as informações divulgadas pelo portal ‘O Tempo’, entre as melhorias prometidas estão: nova iluminação, pintura, piso, escadas fixas, rampas de acessibilidade e a instalação de elevadores.

Para substituir a antiga estrutura, a estação Calafate receberá uma nova passarela e uma nova escada.

Enquanto isso, passageiros com mobilidade reduzida, como cadeirantes, podem contar com um carro adaptado que os transporta até a entrada pela avenida Tereza Cristina, serviço que opera durante todo o horário de funcionamento do metrô, das 5h15 às 23h.

Apesar das intenções de modernizar, os transtornos viraram grandes motivo de reclamação. Usuários apontam a escada improvisada como perigosa, especialmente para idosos e crianças.

José Pedro, de 73 anos, que usa a estação há duas décadas, decidiu trocar a Calafate pela estação Carlos Prates enquanto as obras durarem. “Depois das obras, volto para cá”, diz.

Impacto na rotina e falhas na comunicação

Quem também está reconsiderando o uso da estação Calafate é a diarista Ernestina Leite, de 50 anos.

Acostumada a usar o metrô para chegar ao bairro Heliópolis, ela relatou cansaço ao subir a escada improvisada e afirma que o trajeto até o trabalho aumentará em cerca de uma hora. “Quando termina de subir, as pernas estão moles. Bem difícil”, reclama.

A aposentada Ana Lúcia Rosa, de 68 anos, também expressou insatisfação com a falta de orientação clara sobre o carro adaptado disponível para pessoas com mobilidade reduzida.

“Eles deviam abordar as pessoas lá embaixo e dar essa informação”, afirma. Diante do desconforto, ela decidiu deixar de usar o metrô até que a obra chegue ao fim. “Não preciso tanto”, conclui.

Pronunciamento da Metrô BH

Em nota, a Metrô BH afirmou que há equipe de atendimento nos acessos para orientar os passageiros, além de comunicação visual e áudios informativos.

Mesmo assim, a percepção entre os usuários é de falha na comunicação e na estrutura provisória.

Enquanto a estação Calafate passa por sua transformação, o que se espera é que o substituto da antiga passarela, prometido para março de 2025, venha, de fato, com acessibilidade, conforto e segurança.

Até lá, os passageiros seguem enfrentando desafios diários para garantir um lugar no metrô de BH.

Considerações finais

• A modernização da estação Calafate é importante e promete melhorias que devem beneficiar muitos passageiros no futuro.
• No entanto, os transtornos causados pelas obras no presente são evidentes e têm afetado diretamente a rotina de quem depende do metrô todos os dias.
• A escada improvisada, as dificuldades para pessoas com mobilidade reduzida e a falta de informação clara mostram que o planejamento poderia ter sido melhor.
• Mesmo com as promessas de acessibilidade e conforto, o momento atual exige mais cuidado com quem usa o serviço.
• O metrô é essencial para a cidade, e qualquer mudança precisa levar em conta, principalmente, quem está ali todos os dias.
• A esperança é que, quando a nova estrutura estiver pronta, ela realmente traga mais segurança, praticidade e respeito aos passageiros.

Quanto custa a passagem de ônibus em BH?

De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, a tarifa dos ônibus foram reajustadas para R$ 5,75, agora em 2025. As linhas circulares R$ 5,50 e os ônibus que atendem vilas e favelas permanecem gratuitos.

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