O cantor não ficou calado e revelou que prefere artistas que se posicionam politicamente, utilizando sua força como celebridade para melhorar o país
Zezé di Camargo, indo contra a maré de artistas que preferem não se posicionar politicamente para não perder seguidores, tem uma opinião bem formada sobre os atuais acontecimentos do país e mostra não ter medo algum de se posicionar.
Com a atual situação governamental, com uma grande crise política e econômica acontecendo devido ao novo coronavírus, o cantor surpreendeu a todos e concedeu uma entrevista bombástica à colunista Fábia Oliveira, falando sobre seus posicionamentos e posição política.
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POSICIONAMENTOS SÃO IMPORTANTES PARA ZEZÉ DI CAMARGO
Ao ser questionado sobre sua opinião referente à posicionamentos na classe artística, Zezé di Camargo foi bem direto e comentou que acima de tudo, artistas continuam sendo cidadãos, sendo assim, precisam se posicionar afinal são parte do país.
Para ele, é muito fácil que a classe se esconda atrás de um escudo, poupando sua imagem para não ter perdas com sua opinião partidária, entretanto, apesar de ver a necessidade do posicionamento, para ele, fazer campanha está fora de cogitação.
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“Eu sou sempre a favor das pessoas se politizarem, de saber o que é política para saber exatamente quando for cobrar e saber o que está falando”, revelou o cantor.
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PRESSÕES E REPRESÁLIA
Em seguida, o artista ainda comentou que não foi pressionado em 2018 para se posicionar, mas que achou absurda a maneira com que alguns membros da classe artística se colocaram, impondo o “Ele não” como verdade absoluta.
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Para Zezé di Camargo, isso na verdade impulsionou Bolsonaro para a presidência, já que, ao impor uma verdade, ainda mais com todos os privilégios que os artistas brasileiros têm, eles acabam fazendo o trabalhador brasileiro se virar contra, escolhendo o outro lado.
“É como aquele ditado: quanto mais bate, mais forte fica. Eu não fui pressionado. Tomei uma posição, na época da eleição, a favor do Bolsonaro, porque eu não concordava com as coisas que estavam acontecendo no Brasil nos últimos anos, com os últimos governos” disse Zezé di Camargo.
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Apesar de apoiar diretamente o presidente, ele também fez críticas ao chefe de governo, dizendo que não concordava com a posição “bateu, levou” que o mesmo impõe, sem aceitar opiniões ou julgamentos. Para ele, um Bolsonaro mais polido seria o ideal.
“Acho que o Bolsonaro pensa que ainda está em campanha, com mania de perseguição. Isso me preocupa muito”, disse o cantor, se esquivando do questionamento inicial e sem responder se artistas deixariam de se posicionar por medo de represália.
PREJUÍZOS COM A PANDEMIA
Ao fim, sendo questionado sobre seus prejuízos com o novo coronavírus, Zezé di Camargo revelou que não consegue nem ao menos estimar o valor exato, já que cancelou 56 shows, que tinha previsto e já feito as chamadas até agosto desse ano.
“Mas, é uma coisa que preocupa muito pouco a gente e não porque a gente tem grana, está rico. Pelo contrário! Não é nada disso, até porque temos muitas pessoas que trabalham com a gente, pessoas que vivem dos shows e a gente também, porque temos os nossos compromissos”, se explicou.