Sem lenço e sem documento
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“Saramandaia” lembra “Zorra Total”. Seus argumentos são simplórios para serem palatáveis à grupos mais simples de telespectadores. De uma cena para outra tentei ver se dava para extrair o mínimo de criatividade útil. Nada! Os personagens estão ali apenas para chamar a atenção pela bizarrice, nada mais.
Uma moça cujo corpo exala fumaça quando excitada, uma senhora gorda que faz todos saltarem quando senta no sofá, um vidente tropeçando em suas incertezas. Coisas simples assim, que se nos pegar em uma noite de sono, dormiremos logo pois nada atrai a atenção.
Como sempre, a Globo soube montar os cenários da forma mais convincente possível, mas este foi o único elemento beirando a realidade, todo o restante era fantasia à Garcia Marquez. A questão não está no excesso de ficção, Érico Veríssimo fez isso em “Incidente em Antares”, onde mortos faziam greve, conseguindo nos levar até o fim do livro com inteligência, mas “Saramandaia” só passa por esta banda, longe de todo o restante.
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Sendo assim, tão escapista, provavelmente fará enorme sucesso ( infelizmente ). Pelo conjunto, “Saramandaia” veio para lutar “cabeça” à “cabeça” com a falta de ideias de “A Fazenda 666”.
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